quarta-feira, 16 de setembro de 2015

RESENHA CRÍTICA ( AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE: CONTEXTO HISTÓRICO E PERSPECTIVAS)







ARTIGO DE REVISÃO

AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE: CONTEXTO HISTÓRICO E PERSPECTIVAS
De
Fábio Ferreira Amorim1
Pedro Nery Ferreira Júnior
Elson Ribeiro Faria
Karlo Jozefo Quadros de Almeida



 INTRODUÇÃO

No que se refere à Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) a sua justificativa se baseia especificamente na utilização de novas tecnologias funcionais em todo o sistema de saúde. Esta resenha do artigo proposto traz alguns conceitos aplicados na prática a partir do progresso histórico da Avaliação de Tecnologias em Saúde em todo o mundo inclusive no Brasil. Refletindo o mundo contemporâneo em diversas situações. Atualmente propondo alguns desafios para ser efetivada essa ferramenta cujo objetivo de solucionar problemas de gestão. Dessa forma são destacados os avanços que foram efetivados no Governo Federal pelo Ministério da Saúde, com várias tecnologias destacadas, incluindo a criação de Redes de Tecnologias em Saúde e a publicação da Lei 12.401 de 2011, que torna possível a incorporação de tecnologias inteligentes e eficazes no Sistema Único de Saúde.

Nas últimas décadas tem havido uma crescente demanda científica nos diferentes campos de conhecimento da área da saúde em busca de métodos mais eficazes de prevenir, diagnosticar e tratar doenças. A avaliação de tecnologias em saúde é uma ferramenta para a qualificação do processo de gestão, pois oferece subsídios técnicos baseados na melhor evidência científica contemporânea com o objetivo de definir decisões e procedimentos em saúde.  Trata-se de uma forma de investigação multidisciplinar cuja ferramenta fundamental é a avaliação crítica da veracidade das pesquisas clínicas realizadas.
            A efetivação de tecnologias para a área saúde pode ser considerada uma ferramenta importante para a efetivação de serviços. No entanto as tecnologias precisam ser testadas previamente. A ATS (avaliação de tecnologias em saúde) surge justamente com esse intuito de não somente considerar a forma como a tecnologia será integrada aos sistemas de saúde como a análise de aplicação prática de conhecimentos, introdução de máquinas, procedimentos clínicos e cirúrgicos, remédios, programas e sistemas para prover cuidados à saúde, etc. Assim como inclui a avaliação dos aspectos econômicos. A ATS está estreitamente ligada ao movimento da MBE, (medicina baseada em evidências) esta avalia os desfechos clínicos para a tomada de decisões em pacientes.
        Atualmente, a assistência à saúde vem se tornando mais dependente de métodos avaliativos de tecnologias. Rápidas mudanças nas tecnologias utilizadas para promovera assistência à saúde, apesar de algumas trazerem inegáveis benefícios à longevidade e qualidade de vida da população, também trouxeram novos desafios e problemáticas. Inseridos nos serviços de saúde.
 As estruturas hospitalares do sistema de saúde com a maior concentração de tecnologias faz-se necessário, entretanto, avaliar as estratégias implantadas para aprovar ou restringir a entrada destas tecnologias na área segundo os sistemas de gestão adotados, pois, aos gestores públicos e privados interessa basicamente o mesmo, que se tenha um sistema de saúde mais efetivo e eficiente, que supra necessidades dos clientes e que possa  otimizar  os serviços prestados  para melhorar a qualidade de  vida da população com a maior abrangência possível e,  sempre buscando manter   o  equilíbrio, entre o orçamento empregado e o custo real adquirido destes serviços prestados,  dentro de limites razoáveis ou possíveis.
Todos envolvidos na assistência devem visar, tendo ou não interesse em novas tecnologias, a melhoria da qualidade de vida, prevenindo ou curando os problemas de saúde dos seus clientes, uma vez que os cidadãos que trabalham e pagam seus impostos que financiam o governo, esperam que estes recursos sejam aplicados da maneira mais adequada possível para melhores benefícios à saúde própria, de sua família e da sociedade para a qual contribuiu.   



 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



Brasil. Ministério da Saúde. Avaliação de tecnologias em saúde: ferramentas para a gestão do SUS. Brasília; 2009. 112p.
Canuto VC. As análises econômicas na incorporação de tecnologias em saúde: reflexões sobre a experiência brasileira [tese]. Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio rouca, 2010.
 Brasil. Ministério da Saúde. Departamento de Ciência e Tecnologia, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Consolidação da área de avaliação de tecnologias em saúde no
Brasil. Rev Saúde Pública. 2010; 44(2): 381-3.
 BRASIL. Lei nº 12.401, de 28 de abril 2011. Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Diário Oficial da União,

Brasília, DF, Seção 1, Página 1.

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